25 setembro, 2006

EPÍLOGO

O que? Vais partir? Me dizes que de tanto te inventar tu não existes? Que já não te sirvo... sou pouco útil. Me abandonei e teu olhar era o meu no espelho... tuas palavras meu eco? Não entendi tuas pistas, neguei as evidências. Não era máscara, tu me deixaste claro, eu que quis ser cega?
Vai então, que o amor, é um mito que vale à pena acreditar e tu, perdeste o crédito, meu bem. No fim, cada um tem que suportar a si mesmo. E teu peso, de cem, mil, uma tonelada, tu que carregas. Eu levo a leveza de meu sonho, a minha capacidade de (até) te inventar.
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1 Comments:

Blogger Liza said...

Nossa! essa doeu aqui no meu coraçãozinho.

00:21  

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